A mudança de Cefet Campos para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense aconteceu no dia 29 de dezembro de 2008. A nova institucionalidade completa um ano nesta terça.
Mais do que uma mudança de nome, a transformação de Cefet Campos em Instituto Federal Fluminense envolve uma nova forma de pensar e agir a educação profissional, científica e tecnológica. Na próxima terça-feira, dia 29 de dezembro, a nova institucionalidade completa um ano. São mudanças e desafios pela frente de uma instituição presente em sete cidades das regiões Norte, Noroeste Fluminense e Lagos.
Mantendo o compromisso do desenvolvimento local e regional, além da ampliação do acesso ao ensino, o antigo Cefet Campos passou por transformações, mas não foi o único. Nesta mesma data, no ano passado, o presidente Lula assinou a lei que criava 38 Institutos Federais no país aumentando o número de oferta de vagas – 500 mil até 2010 - em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos superiores de tecnologia.
Para Campos e região, isto significa ver crescer, com mais autonomia, uma instituição de ensino que possui cerca de 1000 servidores e quase 12 mil alunos. É ter mais oportunidade de ensino de qualidade pensado sobre o tripé ensino-pesquisa-extensão com atividades que extrapolam os muros da escola e atingem de forma positiva os setores produtivos locais.
O aluno Wellington Cloir da Silva, 17 anos, estuda há três anos no Instituto como aluno do Ensino Médio e no próximo ano ingressa no curso técnico em Estradas. Ele diz que as mudanças têm acontecido.
“Vejo como positivo o fato de agora podermos dar opiniões sobre a criação de cursos, através do Conselho Superior, e também o peso que o nome IFF traz para o nosso diploma como uma instituição reconhecida”, diz.
Um compromisso forte do Instituto são os percentuais, previstos em lei, para a oferta de vagas e distribuição das matrículas em 50%, no mínimo, para a formação profissional técnica, 20% para a formação de professores e o restante para as demais ofertas, incluindo a pós-graduação.
“Nosso grande desafio é dar conta, em tempo muito curto, de todas essas transformações mantendo a qualidade do ensino, mas temos alcançado nosso objetivo, principalmente, no que diz respeito à inserção regional, interiorizando a educação profissional e tecnológica com a qualidade requerida pela população”, diz a Reitora do IFF, Cibele Daher.
Além dos tradicionais campi Campos-Centro, Guarus, Cabo Frio e Macaé, além do Núcleo de São João da Barra, o IFF iniciou as atividades, este ano, no campus Itaperuna e ainda incorporou o Colégio Técnico Ildefonso Bastos Borges, em Bom Jesus. Outro avanço foi a transformação do Núcleo de Quissamã em campus avançado.
O IFF também consolidou importantes parcerias internacionais como o Projeto Angola-Brasil, que tem levado ensino profissional técnico a jovens angolanos com a participação de 170 servidores.
Mesmo com conquistas, o trabalho ainda é de consolidação da nova institucionalidade. Por isso, ao longo do ano foram elaborados o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional traduzindo os anseios e a realidade de todos os segmentos e campi, além da instalação da Reitoria e do Conselho Superior, que são órgãos indispensáveis à condução sistêmica, democrática e plural de gestão.
No campo do ensino, foram incentivadas as ações já existentes na grande área da Astronomia e Astronáutica, a formação de professores por meio da oferta do PROEJA pós-graduação, a adesão ao PARFOR(Plano de Ações Articuladas para a Formação de Professores do Governo Federal), além do fortalecimento do Programa de Mestrado em Engenharia Ambiental e das parcerias com a UENF e UFF.
“Hoje, o IF Fluminense é uma realidade que segue seu caminho com tranqüilidade e equilíbrio. Nossa luta é a inclusão social, a educação que liberta e dá autonomia, que ajuda a construir uma nação mais verdadeira, democrática e defensora da igualdade de oportunidades”, finaliza a reitora.
fonte: www.iff.edu.br